Capitulo 10: Despedida.

Mandei a mensagem: “Vc não sabe como é triste dizer q to indo embora. Fica aí no corredor”
“Vem amr.”
Subi. Ele tava de pé, com os braços abertos logo esperando um abraço! Fofo *-* Eu vi aquilo e saí correndo feito uma louca! Abracei ele e falei: vem pra cá, imagine se alguém nos ver! Quando alguém abriu a porta do apartamento dele.
- Gabriel?
Ela olhou pra um lado... Não dava tempo de correr! Ela olhou para o outro e nos viu! Era a mãe dele!
- Oi mãe.
- Tudo bem com vocês?
- Sim. Ela está indo embora hoje.
- Sério? Poxa vida, nem conversamos direito.
- Acho que eu preciso descer, minha mãe deve estar me esperando. – ela era legal.
- É a Rosana?
- Infelizmente.
- Ela trabalhou comigo... É meia brava... Eu não conto nada pra ela! Vocês estão ficando?
- Ficamos uma vez e talvez agora né mãe? – o Gabis meio que “expulsou” ela de lá.
- Que pena. Boa viagem. Estou entrando e entendi o recado. – ela riu e fechou a porta.
- Sua mãe é demais! Eu preciso ir!
- Espera!
De novo aquele silencio mortal e ele amava meu cabelo! Pois pegou nele novamente e nos aproximamos... Doeu tanto pensar que era nosso ultimo beijo!
- Eu nunca vou te esquecer! – falei.
- Nem eu. Amo você.
- Eu também! Muito!
- Muito.
Nos abraçamos e eu desci correndo; o carregador estava num cantinho que eu havia deixado.
- Que demora! – minha mãe é super simpática .-.
- Eu não estava achando.
Então despedimos da secretária, e fomos para o carro. Pra variar estava chovendo. Odeio chuva quando estou triste! Olhei pra trás e ele estava na janela e fez um coração. Meu sorriso foi de orelha a orelha e eu retribui. O carro partiu.
Aquela chuva, meus pensamos no Gabriel – diferente de quando eu vim, que estavam no Henrique... E ah, eu não sou galinha! Foi uma coisa imprevista ter conhecido ele! – meu cd player ligado e eu ouvindo DE NOVO senhor do tempo, porque estava chovendo e eu sabia que ele gostava de Charlie Brown e...

Sabe, quando estamos tristes, queremos ficar felizes mas parece que fazemos de tudo pra continuar tristes! Em vez de conversas, tentar ao menos rir, ouvir música alegre e pensar em coisas legais, queremos ficar sozinha, ouvindo música lenta e pensando NAQUILO! Caraca, como somos idiotas!

A viagem foi demorada, estava transito. Li “A Garota Americana” e acabei lá mesmo.
Cheguei em casa, tomei banho, puis meu pijama, sentei na cama, abracei meu ursinho de pelúcia mais lindo e fofo, o Pickielzinho – sim, acabei de trocar o nome de Ted para Pickielzinho – peguei meu telefone roxo e novo e liguei pra Julia...
Contei a história TODA com detalhes e ela ficou pasma. Não é muito afim de colirios mas conhecia o Pickiel; eu falava muito nele.
Foi legal ouvir a voz da minha best! Ela estava sempre comigo! Depois dormi e...